Como transitar para a democracia

Temos um regime criado por partidos e para os partidos: o vulgar cidadão é visto como uma criança ou como não sendo mentalmente capaz, portanto, não pode ter voto nas decisões da nação.

"Que caos não seria se o vulgar cidadão tivesse poder de decisão..." 

Dar poder de decisão aos cidadãos é um conceito que deixa desconfortáveis as elites, não apenas as nacionais mas também extra-nacionais.

Em vez de decidir alguma coisa, o cidadão é convidado, de quatro em quatro anos, a colocar uma cruzinha num papel, elegendo os chamados "representantes", os quais, segundo a lei, têm obrigatoriamente que ser propostos por partidos politicos ou coligações de partidos, portanto, estão sempre sujeitos à lógica partidária.

São estes "representantes" que depois podem tomar decisões mas, como seria de esperar, o que realmente fazem é seguir religiosamente a orientação partidária e apenas em situações que o partido considere pouco importantes estão autorizados a exercer a liberdade de voto.

De facto, as centenas de deputados que elegemos são um claro desperdicio de recursos: bastaria que cada partido ficasse com o número de votos porporcional à respetiva votação.

Vivemos uma das versões mais fechadas de Representocracia, caraterizada pelo completo domínio partidário sobre as decisões do país: é a chamada "Partidocracia".

Como ultrapassar este colete de forças legal que nos impõe um estado controlado por partidos, deixando ao cidadão apenas a possibilidade selecionar o menos pior?

No atual regime, legalmente e inevitavelmente os cidadãos são obrigados a seguir a via dos partidos mas estes não têm necessariamente que seguir uma lógica partidária...

Podem simplesmente colocar as decisões nas mãos das pessoas: é isto que justifica o PAP.

PAP - Partido Anti Partidos irá combater a partidocracia contrapondo-lhe a verdadeira democracia.

Não o irá fazer com promessas eleitorais, facilmente desfeitas mas com um mecanismo bem definido permitindo às pessoas, pela primeira vez, TOMAR DECISÕES.

O PAP permitirá que os cidadãos portugueses decidam livremente o sentido de voto dos seus deputados:

1- Qualquer cidadão poderá votar online no site do PAP, nas decisões a tomar pelos deputados.

2- O mecanismo de votação acenta a sua credibilidade não apenas numa elevada segurança mas também na múltipla validação pública: é instantaneamente e permanentemente verificável pela própria sociedade civil.

3- No parlamento, os deputados PAP vão seguir, proporcionalmente, o sentido de voto dos cidadãos.

Por exemplo, se o número de deputados PAP for dez e, numa dada votação, os resultados forem:

   Votação dos cidadãos      Deputados PAP no Parlamento    

   73% Votou a favor           7 deputados votam sim
   11% Absteve-se              1 deputado abstêm-se   
   16% Votou contra            2 deputados votam contra  
        

Esta estratégia permite contornar a atual Constituição Portuguesa que proíbe explicitamente a direta expressão da vontade dos cidadãos, nas decisões do país (artigos 115º, 151º, 156º, 161º, 163º-165º e outros).

Esta estratégia dá uma oportunidade à DEMOCRACIA, os cidadãos deixam de ser tratados como crianças irresponsáveis: já não precisam de ser representados por terceiros.

Esta estratégia permite ultrapassar o novelo de interesses financeiros que envolve partidos e representantes e que tem resultado em má gestão, endividamento e esbanjamento de recursos.

Esta estratégia abre o caminho para um regime realmente DEMOCRÁTICO, onde tenhamos mesmo a possibilidade de optar, nas decisões relevantes da nação.

Esta estratégia é o primeiro passo para uma VERDADEIRA DEMOCRACIA, onde o parlamento seja composto por todos os cidadãos, onde cada um de nós tenha o seu lugar e o direito, perfeitamente legítimo, de se representar a si próprio.

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